da Intenção Autoral e Poética Visual em séries
Esta série vai de 2008 antes de descobrirmos o o câncer de minha mãe, passando por 2010 sua morte, e posterior perda do Tio João Alves Pimenta, arquiteto que também auxiliou muito meus estudos, em 2011. Mas neste ínterim, caso dois filhos, o ninho se esvazia e faço menção metafórica da flor que ocupa os espaços de morte e tristeza e alegria e comunhão. Elas acompanham nossa vida inteira e assim como a arte. No nascimento, nas festas rituais, nas celebridades de casamentos, e nos velórios. Toda a vida é acompanhado com flores. Com a arte se faz assim. Porque a arte e não nada na vida humana? Era este o meu questionamento. Que na verdade ambas não ilustram, elas são em nossa vida pela simplicidade de serem elas sem nenhuma justificativa para tal. Nos quadros desta série são flores pequenas em formatos excentricamente aumentados. Cores que remetem a solidão e a comunhão. E na tentativa de romper o intenso preconceito ao uso de flores na obra artística na certeza que "não é o quê e sim o como" de meu mestre Cleber.
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